segunda-feira, 23 de novembro de 2020

El-Rei D. Manuel II visitou Espinho em 1908

A Visita de el-Rei D. Manuel II a Espinho Foi no dia 23 de Novembro de 1908 que el-Rei D. Manuel II visitou Espinho. Foi de manhã que el-Rei chegou a Espinho sendo esperado por todas as autoridades, presente esteve também o Bispo-Conde de Coimbra, D. Manuel Luiz Coelho da Silva. Á chegada o Presidente da Câmara, Henrique Pinto Alves Brandão,saudou el-Rei em nome de Espinho. A presença de Henrique Brandão, como Presidente da Câmara na recepção ao Rei, teve um carácter um pouco caricato, uma vez que ainda nessa manhã tinha sido empossado um novo Presidente de Câmara, Dr. António Augusto de Castro Soares, que legitimamente deveria ter estado presente nesta recepção: “A Camara d`Espinho, ultimamente eleita, devia tomar posse, como de facto tomou, na segunda-feira 23, dia da visita régia.(…) Apesar dìsto, fora da lei, a vereação cessante fez as honras da recepção. De seguida falou, em nome da Comissão Fomentadora dos Melhoramentos de Espinho, Manuel Ribeiro Nunes, que solicitou ao Rei a protecção para os pescadores de Espinho,vítimas das invasões do mar. El-Rei agradeceu a recepção, e prometeu interessar-se pela situação dos pescadores. Seguidamente, organizou-se um cortejo até a Fábrica Brandão Gomes, fazendo parte deste cortejo o Bispo do Porto, D. António Barroso: “Organizou-se emtão um cortejo, em que tomaram parte, em automóveis e trens, as pessoas da comitiva de el-rei e muitos outros cavalheiros, entre os quaes o exe.mo bispo do Porto, D. António Barroso, que se fizera acompanhar do capelão do paço episcopal, ver. Benjamim dos Santos Ferreira Neves, seguindo todos em direção á Fábrica de Conservas Brandão, Gomes & C.ª. Nesse cortejo estavam também integrados os alunos do Seminário Internato dos Carvalhos, que quiseram agradecer a visita de el-Rei a Espinho: “A essas saudações associaram-se também os alumnos do Seminário dos Carvalhos, em número de 10, acompanhados do seu vice-reitor monsenhor Nunes, professores e prefeitos, que levantaram calorosos vivas a el-rei, á rainha, á família real, á pátria e á monarchia, etc. Na Real Fábrica de Conservas Brandão Gomes & C.ª, tomou a palavra o sócio Gerente Augusto de Oliveira Gomes, que saudou o Rei. De seguida, o Rei efectuou uma visita á Fábrica na qual se mostrou extremamente interessado por tudo quanto viu pedindo inclusive esclarecimentos: “Á sua passagem por varias secções, el-rei deteve-se a examinar o trabalho dos operários, fallando com alguns e sendo-lhe fornecidos amplos esclarecimnetos pelos referidos proprietários.”. A Banda de Música da Fabrica, composta por operários, interpretou à passagem do Rei pelas instalações da fábrica o Hino Nacional: “Ao passar pela secção dos soldadores, os operários que fazem parte da banda de musica da fabrica, cessaram o trabalho e executaram o hymno nacional, como já antes haviam feito.”. De seguida e após a saída da Fábrica, el-Rei D. Manuel II dirigiu-se com a restante comitiva à praia, onde viu com os próprios olhos os estragos produzidos pelos avanços do mar, no extremo da Rua Bandeira Coelho: “Sahindo dàlli, el-rei, acompanhado da sua comitiva, dirigiu-se á praia, sendo-lhe mostrados, no extremo da rua Bandeira Coelho, os estragos produzidos pelo mar, especialmente ao norte.”. Após essa breve paragem junto á praia, el-Rei e os convidados dirigiram-se para a Assembleia de Espinho, onde foi servido, no salão nobre, um banquete: “D`alli, dirigiu-se o soberano para o edifício da Assembleia, que estava exterior e interiormente, ornamentada a capricho pelo hábil armador snr. Alberto Pereira.”. A Ementa e os Convidados do Banquete Real MENU Consomé a la Royale Patés de foie-gras a la Périgord Coeur de filet a la gastronome Chaud-froid de perdreaux a la diplomate Pintades rôties au cresson Salade russe Entremets Glace a la crême, aux noisets pralinées Dessert Gelée au marasquin, charlotte russe au café, fruits et bonbons divers, patisserie sortie Vins Collares, Aguieira, Madère, Porto, Moêt et Chandon, Anadia, Café A direita do Rei sentaram-se: Presidente do Conselho, Bispo do Porto, Ministro das Obras Públicas, Presidente da Câmara Municipal de Espinho, Conde de Paçô Vieira, Conde de Tarouca. Á esquerda: Ministro da Justiça, Ministro da Guerra, Bispo-Conde de Coimbra, Conde de Águeda, D. Fernando de Serpa, Conde de Castelo de Paiva. Os restantes convivas, em número de 140, achavam-se sentados indistinctamente á mesa, que tinha forma de U. Finalmente, após o banquete, o Rei e toda a comitiva dirigiram-se para a Estação do Caminho de Ferro do Vale do Vouga, para fazer a inauguração do troço da linha de Espinho até Oliveira de Azeméis: “Após o almoço na Assembleia de Espinho, S. M., el-rei embarcou no comboio especial da nova linha férrea do Valle do Vouga, que ia ser inaugurada. O comboio era constituido por: maquina n.º 12, duas carruagens de 1ª classe, um salão para convidados, e salão real. Todo o material foi oriundo dos Caminhos de Ferro de Vila Real, em virtude de não ter chegado o material encomendado no estrangeiro: “Era constituído pela machina n.º12, duas carruagens de 1.º classe, um salão de convidados e o salão real, tudo de Villa Real, visto ainda não terem chegado as carruages que a Companhia do Valle do Vouga encomendou no estrangeiro. O comboio prosseguiu para Oliveira de Azeméis, intercalado por paragens durante o percurso para as populações aclamaram o Rei de Portugal. Inaugurado solenemente a 23 de Novembro, o Caminho de Ferro do Vale do Vouga, só a partir de 21 de Dezembro de 1908 entraria em funcionamento. Toda a visita de el-Rei ao norte do país foi documentada fotograficamente pelos mais sonantes fotógrafos da altura, em Espinho, esse registo fotográfico foi levado a cabo por Aurélio da Paz dos Reis, o pai do cinema em Portugal, que curiosamente era membro da maçonaria e estivera implicado na tentativa revolucionária do 31 de Janeiro de 1905 no Porto, essas fotografias são estereoscópicas, e terão sido encomendadas a Aurélio da Paz dos Reis pela Fábrica Brandão Gomes & C.ª. Nessas fotografias é possível testemunhar o ambiente festivo e o entusiasmo vivido pela população, destaque especial para a Real Fábrica de Conservas Brandão Gomes & Cª, que se achava profusamente engalanada, (tanto no exterior como no seu interior), para receber o Rei: Tanto a estação do caminho de ferro como as ruas do percurso – Avenida Serpa Pinto, ruas Bandeira Coelho e do Cruzeiro, Bairro da Rainha D. Maria Pia e largo da fábrica, recentemente construído – achavam-se vistosamente ornamentados, primando pela originalidade e pittoresco das decorações. E foi assim, a visita de el-Rei D. Manuel II a Espinho… ("Gazeta de Espinho", 29 de Novembro de 1908) ("Comércio do Porto", 24 de Novembro 1908)

domingo, 8 de março de 2020

Espinho - Palheiros


1840





1905

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

O TRIBUNAL DO MOCHO

O TRIBUNAL DO MOCHO 

Naquela época, sem policiamento a cidade era um alvo fácil para gatunos e desordeiros, que cometiam roubos e desacatos sem qualquer respeito pelo seu semelhante e sem qualquer temor pelo poder judicial. Vai daí a constituição do célebre "Tribunal do Mocho", onde eram julgados todos os delinquentes. O julgamento era efectuado a horas mortas e a sentença, aplicada no próprio local, tinha consequências bastante desagradáveis para os condenados; de tal forma que juravam a si próprios não voltarem àquela cidade, nem que fosse só para ver o mar.. E foi assim, segundo a lenda, que acabaram os roubos e desacatos, deixando o "Tribunal do Mocho" tal fama pela eficácia das suas sentenças.
 
 


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

LENDA DA ORIGEM DO NOME

LENDA DA ORIGEM DO NOME  

Espinho, como muitas outras terras portuguesas, transporta no tempo uma história fantástica sob a forma de uma  lenda, que alia à sua origem o topónimo.

Segundo nos conta a lenda, o nome de Espinho terá sido atribuído por dois galegos, cuja embarcação naufragou por estas bandas. Eles ter-se-iam salvo por se terem agarrado a uma prancha de madeira que os impediu de desaparecer nas profundezas do mar!

Ainda seguindo a mesma lenda, depois de salvos, eles teriam começado uma discussão sobre a origem da madeira "salvadora". Um deles dizia que era madeira de castanho, o outro que era de pinho. Assim, no auge da discussão, teria dito: "No! És Piño". Da junção destas duas palavras teria surgido o topónimo ESPINHO, como termina a mesma lenda.
 




quinta-feira, 23 de julho de 2015

A LENDA DA FONTE DO MOCHO


A LENDA DA FONTE DO MOCHO

A “Fonte do Mocho” era um verdadeiro monumento da cidade; muito estimado pelos seus naturais e admirado pelos visitantes. Situava-se a norte de Espinho, bastante perto do local onde, em nossos dias, se localiza o Pavilhão da Associação Académica de Espinho. Foi sacrificada em nome do progresso, à urbanização pela necessidade premente da construção da Rua 20, abrindo melhores acessibilidades para norte.

Ir até à  “Fonte do Mocho” consistia num passeio muito agradável, dizendo-se que, quem bebesse da água que dela jorrava jamais abandonaria Espinho.


domingo, 28 de dezembro de 2014

domingo, 15 de setembro de 2013

Festa de Nª Sª da Ajuda

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Igreja Matriz de Espinho



































Igreja Paroquial dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, a Igreja Matriz de Espinho é um templo que veio substituir a antiga Capela da Praça Nova, numa área que foi invadida pelo mar. É uma obra moderna da responsabilidade do arquiteto Adães Bermudes, iniciada em 1930 sob a vigência do Padre Joaquim Teixeira Silva Amaral. Trata-se de uma construção ao gosto da época, com sabor revivalista neo-românico. Este templo caracteriza-se pela boa combinação dos elementos de inspiração românica e as necessidades contemporâneas. A volumetria da fachada é marcada pela imponente torre sineira central, precedida por pequena escadaria de acesso ao portal nobre. Este é constituído por arco de volta perfeita, contornado por composição rendilhada, encimado por frontão triangular e rematado por cruz latina. Segue-se-lhe o pano intermédio, composto por elevado vão em arco de volta perfeita, encerrando no tímpano o relógio. Este é separado inferiormente por moldura denticulada; abaixo dela abre-se um óculo, sob o qual está uma janela geminada, também em arco "românico", enquadradas por arco pleno. À altura destas janelas rasgam-se duas frestas laterais, encimadas por um arco de volta perfeita. Os corpos laterais terminam em frontão retilíneo que enquadra a torre, sobre friso entrelaçado e com o centro a cheio.
A torre quadrangular apresenta três aberturas em cada face, enquadradas por molduras ressaltadas e ornadas com o mesmo tipo de friso. As ventanas desenvolvem-se em arcaria nos panos da torre e os ângulos são vincados por cunhais fenestrados, rematados por pináculos em socalcos. A coroar o coruchéu piramidal encontra-se uma imagem da Virgem Maria. Lateralmente, rasgam-se largos óculos colocados nos topos dos transeptos. Os vitrais das janelas são do século XX (1949), da autoria de Silvério Vaz, com a colaboração do arquiteto Inácio de Sá.
Interiormente, o templo projeta-se em nave única e ampla que se desenvolve, lateralmente, por uma arcaria. Esta, na zona inferior, estabelece capelas, abrindo-se no piso superior diversas janelas. É de salientar a segunda capela do lado direito pelo Cristo crucificado de grandes dimensões, uma notável escultura de madeira policroma da autoria de Teixeira Lopes. Na sua concepção estilística, esta imagem filia-se numa outra idêntica que está na Casa-Museu de Gaia. O Cristo crucificado tem como pano fundeiro uma excelente tela do pintor Joaquim Lopes, onde trata de diferente forma o tema das Almas do Purgatório - à direita, um anjo a libertá-las e, à esquerda, a Senhora do Carmo a interceder por elas.
Merecedora de atenção é também uma escultura quatrocentista de pedra de Ançã, de oficina coimbrã, representando S. João Evangelista e que está posta na sacristia.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Espinho de 1899 a 1973


No dia 21 de Setembro de 1899 foi instalada provisoriamante a primeira Câmara Municipal no prédio da rua 19 nº 393, onde hoje se encontra a farmácia Higiene. A eleição da vereação, acabou por eleger presidente o Dr. António Augusto Castro Soares e vice-presidente Henrique Pinto Alves Brandão.
O concelho ficou limitado à freguesia de Espinho até 11 de Outubro de 1927, data em que o DL nº 12457 publicou a anexação das freguesias de Guetim, Anta, Nogueira da Regedoura, Silvalde, Oleiros, Paramos e Esmoriz. Todavia o DL nº 15395, de 14 de Abril do ano seguinte, desanexou as freguesias de Nogueira da Regedoura, Oleiros e Esmoriz, que voltaram a pertencer aos seus anteriores concelhos.
Os primeiros responsáveis pela administração do concelho entraram no século XX determinados a prosseguir, sem tibiezas, a luta pela valorização que a todos animara na curta mas notável história da promissora praia.
Logo no dia 6 de Janeiro de 1901 é publicado o primeiro número do jornal "A Gazeta de Espinho"
No dia 11 seguinte a Junta de Freguesia de Espinho apresentou ao Governo o pedido formal da criação da Comarca de Espinho, o que, apesar de insistentes diligências nas décadas seguintes, só foi conseguido em 1973!
A planta geral da Vila, da autoria do Engº Bandeira Neiva, demarcava novas ruas e avenidas, melhorando a da autoria de Bandeira Coelho.
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Os Bombeiros Voluntários de Espinho passaram a ser Associação Humanitária com personalidade jurídica.
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As principais ruas começaram a ser empedradas e arborizadas e em Março havia verba para a construção de um edifício escolar para ambos os sexos.
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Electricidade
Espinho foi uma das primeiras terras portuguesas a ter electricidade a partir de um gerador instalado no Hotel Bragança, onde um reclame luminoso das conservas Brandão, Gomes & Cª, instalado na fachada, constituiu uma justificada curiosidade para a época.
Em Março de 1901 a rua Bandeira Coelho (actual rua 19) era iluminada electricamente a nascente da via férrea até à 18, por iniciativa de João Baptista Carvalho, proprietário do Teatro Aliança.
Durante a época balnear a baixa espinhense também passou a ser iluminada por iniciativa particular, o que lhe conferiu um atractivo especial naquele tempo.
A partir de 15 de Julho de 1909 já todas as ruas existentes tinham focos eléctricos durante as primeiras horas da noite. Só a partir de 18 de Dezembro de 1911 a iluminação passou a fazer-se toda a noite.
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Saneamento
A substituição das fossas sumidouras pela rede de saneamento em Espinho começou a ser feita em 1911.
A rede pública de saneamento foi iniciada na década de 50 e só ficou completada na década seguinte
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Carne
O abastecimento de carne a Espinho em meados do século passado era feito a partir do matadouro da Vila da Feira. Só em 1876 a Câmara da Feira decidiu construir um pequeno matadouro em Espinho, devido ao aumento da população, durante a época balnear, no extremo norte da rua 16, atrás do cemitério. Com o tempo, a pouca capacidade e falta de condições modernas de higiene do edifício, a Câmara de Espinho deliberou a construção de um novo matadouro na estrada do Golfe, inaugurado em 21 de Setembro de 1941.
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Vida cultural
Antes de 1900 a família de comediantes de nome Lentini vinha a Espinho de Verão. Montava um barracão de madeira e lona, com plateia desmontável e levava à cena peças populares como o "Amor de Perdição", "A Rosa do Adro" e o "Zé do Telhado".
Existiu também pela mesma altura o Moulin Rouge, um pequeno teatro situado num prédio ao fundo da avenida 8, entre as ruas 19 e 31.
Também esteve em actividade na rua 16 nº 27, em 1915, um Teatro Infantil
No inicio do século começaram a exibir sessões dois cinematógrafos na avenida 8: o Avenida em 1908, que dispunha de geral, plateia e balcão, onde passou o primeiro filme sonoro "O cantor Louco", em 1929; e o Peninsular, que abriu dois anos mais tarde no rés do chão da Assembleia Recreativa.
O Teatro Aliança foi a primeira casa de espectáculos de teatro a ser construída em Espinho. Situava-se na esquina norte poente das ruas 19 e 16, com entrada principal para a rua 19.
A sua inauguração foi no dia 20 de Agosto de 1890 com a peça de Carlos de Moraes, "A Falsa Adúltera"
Em 11 de Agosto de 1896 foi exibida a primeira sessão do cinematógrafo, a que se seguiram outras.
Junto situava-se o jardim High-Life, mais conhecido pelo Jardim do Teatro, um recinto arborizado e com um coreto. Mais tarde foi equipado com um campo de ténis e outro de patinagem, o Cine Jardim Recreio, uma "pataqueira" e uma casa de jogo. Em 1910 começou a chamar-se o "Paraíso de Espinho".
Em fins da década de 20 foi encerrado por necessitar de obras, estando fechado até 16 de Julho de 1933.



Jogo
No ano de 1865, já Espinho possuía 13 tabernas, que devem ter sido os primeiros casinos de Espinho.
Mesmo quando o jogo era proibido, não faltavam casas em Espinho
Muito tem contribuído o Jogo para a vida de Espinho, pois que emprega muita gente, que aqui passa a fazer a sua vida, além da animação que traz à praia, com as suas salas de jogo, dancing com variedades, cinema e salão nobre, para concertos e baile.


Batalhas das flores
As Batalhas das Flores, foram nas décadas e dez e vinte, o grande cartaz de Verão de Espinho.
Constavam de um cordo na Avenida, com carros enfeitados a rigor, geralmente da melhor sociedade de Espinho e seus frequentadores, que animavam a festa com a sua graça e juventude.
As Batalhas das Flores eram organização dos Bombeiros Voluntários de Espinho.


O Mar
1ª invasão do mar - 9 de Março de 1869
Entre 1869 - 1871- 1874 o mar avançou 95 metros
Até 1913 - o mar avançou mais de 90 metros



sexta-feira, 11 de novembro de 2011